sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

No oráculo de Delfos



Meu filho me chacoalha pela gola de minha camiseta, escrevo ao computador, ele insiste.

 "Pai, olha pra mim"! "Olha aqui, pai"!

E assim vai reformulando a sentença ora invertendo sua ordem, ora mudando a intonação, ora as palavras, ao infinito.

Me rendo, deixo o que faço e volto os olhos para o menino.

"Quem é você"? Pergunta.

Silêncio.

Suspiro.

Desisto.

Ele venceu o argumento...



M.U.C.C.

Nenhum comentário: