Em Campo Mourão pude ver o horizonte. Ele me pareceu mais curto do que o horizonte londrinense. Não sei qual a explicação geográfica....melhor não falar alto, geógrafos gostam de explicar tudo! O fato é que o horizonte em Campo Mourão era bem mais curto do que o daqui. O problema é que em Londrina não há mais horizonte, só prédios e problemas sempre tão altos. Gosto muito de olhar o horizonte, me conforta, me relaxa. Aqui em Londrina quando tenho a oportunidade de olhar o horizonte abuso da oportunidade. É delicioso olhar a terra encontrando o céu, eu por vezes prefiro bater um papo com o horizonte do que com outras pessoas. Mas minhas janelas não tem horizontes. Acho que sei porque eu gosto do horizonte, me sinto longe, o mais longe possível de mim mesmo.
M.U.C.C.
4 comentários:
me identifico muito com seus textos Marcão!
um dos grandes motivos da minha adoração por minha nova hometown, Balneário Camboriú, o beijo do horizonte com o mar!
"Sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura (...) Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave, escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe
de todo o céu, tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos
nos podem dar" Esse post quase implorou esta citação.
ana, o duro de você escrever comentários no meu blog é que eles normalmente são melhores que o meu texto!
muito grato pela atenção!
Hahahahaha, mas olhe só, eu uso e (desmedidamente) abuso tanto do encanto da literatura de outros que daqui a pouco serei procurada.. Teus textos são maravilhosos e quando ditos ecoam na minha cabeça mais tantas outras belas palavras já ditas, resumindo: a culpa é tua!
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