domingo, 30 de maio de 2010

Milton Nascimento Nada sera como antes in New York City




Num domingo qualquer, qualquer hora, ventania em qualquer direção!
Sei que nada será como antes, amanhã!!
Resistindo na boca da noite um gosto de sol!!!
Isto lhe soa familiar? Bom fim de Domingo!
M.U.C.C.

Pat Metheny & Milton Nascimento Ultra Rare-Para Lennon & McCartney 1991



Encontro de Titãs!!
M.U.C.C.

Jazz Milton Nascimiento ( Circo Marimbondo )



Grande balanço, deste monstro brasileiro chamado milton!
Seus Mil Tons, seus mil Sons...
Soam e tocam nossas vidas de maneira incrívelmente única!
De onde terá vindo tanto talento?
Onde nasce está "força estranha"?
Este rei sem estirpe eou dinastia?
Do Brasil!
M.U.C.C.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Banda 3+1 Colégio Universitário Londrina




Apresentação ainda mais precária, Grande Henrique!!!!
M.U.C.C.

Carolina / Pretinha - Seu Jorge Cover Profº Colégio Univesitario



Apresentação precária, mas é uma homenagem ao meu grande amigo Henrique!!
Todos continuemos orando pela sua recuperação e que em breve possamos estar tocando outras tantas músicas!!!!!
M.U.C.C.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

a day in the life



Quando um guitarrista fantasmagórico se encontra com uma canção ectoplásmica!!!!!!!

M.U.C.C.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Amor fati (ou porque eu aprendi a dar um beijo na boca do presente)

Você, como eu, aprendeu a acreditar em finais felizes. Você como eu aprendeu a torcer pelo mocinho. Você como eu tem dificuldade em ser o que é, tem dificuldade em não querer ser mais, melhor, maior.

E se eu te dissesse para ser exatamentte o que se é? Se não fosse possível mudar nada, absolutamente nada. Eis a postura mais lúcida possível, terrivelmente lúcida. Não se pode fazer mais do que aceitar o presente em sua inelutibilidade, dançar com ele, amá-lo, quem sabe até desejá-lo ardentemente.

Não há o que fazer a não ser viver o presisamente hoje, a não ser experimentar o imediatamente vivo, a vida não foi, nem será,  a vida é. É duro, é insuportavelmente amargo, mas é o que é. A vida não se apreresenta como opção, como múltipla escolha. A vida acontece. Cabe a nós amá-la em tudo o que de bom ou ruim ela nos proporciona. Pois só nos resta amá-la, não cabe reagir com ressentimento, a grandeza está em moldar-se a ela e deixar que ela nos faça maior.

Nosso projeto de vida, formatado por estruturas de romances e folhetins, que vá para o inferno! Esqueça o projeto! Esqueça a estrutura! solte as rédeas e viva o presente. Ou melhor, viva!!!!!
M.U.C.C.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Palmeiras, sempre surpreendendo!!!!!!



De uma coisa nós palmeirenses não podemos reclamar, o que não faltam são surpresas ao longo deste ano. Não dá pra saber o que vai acontecer semana que vem, quando parece que seremos aniquilados pelo Santos na vila, virada espetacular!!!! Quando parecia que iríamos para as finais da copa do brasil, desclassificação bizarra!!!! Quando parecia que a monotonia tinha tomado conta do elenco, depois daquele jogo grotesco contra o vasco, nova surpresa jogadores caem na esbórnia e depois saem na mão com o treinador. Time sem técnico e sem centroavante!!!!!

Não tem como apertar o botão de reset e iniciar o ano outra vez?

M.U.C.C.

domingo, 16 de maio de 2010

Amanhecer é uma lição do universo

Já disse o poeta Renato Teixeira, "amanhecer é uma lição do universo, que nos ensina que é preciso reviver, o novo amanhece.

Está é uma lição para todos, uns tem de aprender por que são forçados, outros aprendem junto com este.

M.U.C.C.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Cicatriz e Ruga

Hoje fiquei pensando muito sobre as cicatrizes. Cicatriz é totalmente diferente de ruga.

Ruga é um vinco produzido pela repetição de um gesto, um movimento. A ruga é o sinal da mortalidade, é o desgaste natural de tudo o que se pode desgastar. Rugas são inevitáveis. As rugas são como aqueles barulhos que aparecem nos carros com o passar do tempo, um inhec-inhec de uma mola velha, o grunhido de uma porta desgastada, um chiado esquisito no motor. Me faz lembrar o tic-tac do relógio na barriga do crocodilo que perseguia o capitão gancho. Em uma terra onde ninguém queria envelhecer nenhum inimigo pode ser pior que um relógio, pois nos faz lembrar que estamos perdendo o jogo da vida, estamos jogando xadrez com a morte. A ruga nos faz lembrar que o fim sempre se aproxima cada vez mais. A ruga retira de nós a eternidade.

As cicatrizes são piores. São traumas. A cicatriz não representa o fluxo natural das coisas como as rugas, elas são justamente uma ruptura do que é natural. A cicatriz é uma intervenção dolorida que se fez eternizar em nós. Pode-se argumentar, em defesa das cicatrizes,que ela é a superação de uma ferida. Pode-se pensar, contrariamente, que na verdade a cicatriz é quando a ferida já faz parte do nosso corpo totalmente e definitivamente. Carregar uma cicatriz é ter uma bola de ferro presa aos pés. É ter de se lembrar com frescor de quem já não é mais, é ter de continuar a pagar as dívidas que já não são mais minhas, é ter de satisfazer-se com as memórias.

Cutucando mansamente minhas cicatrizes agora, penso que gosto delas. Não foi paixão a primeira vista é verdade. Foi como apegar-se a um vilão de uma história, como aprender a gostar de vinho seco. Se elas realmente são bolas de ferro presas as minhas pernas, talvez estejam lá para não me deixar andar depressa demais.


M.U.C.C.

domingo, 9 de maio de 2010

O Consolador

Quando a vida de Jesus na terra já chegava ao fim, Ele disse que iria para junto do Pai, mas deixaria o Consolador.

Hoje fico pensando que se a vida não fosse uma experiência eminentemente trágica, se nossa condição existencial não fosse incompleta, se não fossemos enquanto animais os mais infelizes por sermos exatamente os mais conscientes, Jesus talvez se referisse ao Espírito Santo com outro adjetivo.

Para aqueles, como nós, que vivemos este espasmo existencial da vida temporal, em que ainda não O vemos face à face, viver é um caminho doloroso. Temos maior condição de entender do que de transformar as coisas. Somos muitas vezes tetraplégicos da consciência, damos ordens que não podem ser cumpridas, criamos respostas que não encontram ouvidos, propomos soluções que não são efetivadas na realidade. Não estamos no controle do mundo como muitas vezes nossa "racionalidade" delirante gostaria.

Você me acha amargo, deve estar quem sabe fazendo ilações sobre prováveis problemas que eu possa estar enfrentando. Não se trata disto, falo com a tranquilidade de quem brinca com seu cachorro. Você pode estar pensando, isso é pessimismo existencial, coisa da filosofia do século XIX, ledo engano. O que dizer da mensagem de lamentações? O que dizer da mensagem de eclesiastes?

A vida dos que caminham diante do Deus Santo (kadosh - absolutamente outro) é a vida de quem se depara constantemente com os limites e as imperfeições a que nós e toda a criação estamos submetidos. Nos deparamos com o incompleto, o limitado, o imperfeito, deste mundo caído. O que fazer? se desesperar? Apelar ao radicalismo? Respire fundo.... Lembre-se do Consolador!!!

Que aceitemos antes de mais nada nossa condição, não como quem abusa da graça, mas como quem sabe, assim como Deus sabe, nos dar uma nova oportunidade!!! O antídoto contra o desconsolo é fraternidade é enfrentarmos juntos as dificuldades!!! Se somos seres limitados e imperfeitos, todos somos assim. Os sofrimentos nos nivelam, quebram nossas bareiras, nossas posições.

A maior mensagem a esse respeito talvez tenha sido a de Jó. Qual foi a resposta de Jó à calamidade? Após encontrar-se com o Consolador, Jó entendeu que o trágico pode nos aproximar de Deus, pode nos amadurecer como pessoas, pode nos tirar do surto antropocêntrico. Aceitar nossos limites é adoração a Deus, é reconhecer quem é vaso e quem é Oleiro! é também viver melhor, estar mais preparado para encarar a vida!!!!

A vida é doce e eu sou diabético.

M.U.C.C.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

E o Flamengo Salva a Noite!!!!

Mengão eô!!

Para esquecer a desclassificação do Palmeiras, só com a desclassificação do galático curintia!

M.U.C.C.

Sobre o mais recente fracasso da Sociedade Esportiva Palmeiras



O post anterior já era, confesso, uma reação a pífia performance do meu glorioso palestra nesta noite. Mais não resisti a ser mais direto. Que não se irritem os irmãos palestrinos, se é que alguém vai se dar ao trabalho de ler isto aqui, mas aqui o primeiro alvo dos disparos é o próprio pé.

Os jogadores do Palmeiras vêm desde o início da presente temporada se comportando com o espírito do funcionalismo público brasileiro. Que me desculpem também os colegas que, assim como eu, são funcionários públicos, mas a impressão que tenho é que a qualquer momento verei um cartão ponto sendo instalado no túnel que dá acesso ao gramado. Quase posso ver os jogadores suados, pero no mucho, trocando camisas, concedendo entrevistas e ao chegar no túnel picando cartões, abraçando seus pertences e voltando para casa pacíficamente.

Talvez a solução seja incluir conquistas de campeonatos em seus planos de carreira, apesar de que todos eles parecem estar estudando para passar em concursos de times europeus. Neste caso a solução deve ser ou a terceirização do serviço ou a privatização da empresa.

M.U.C.C.


O momento em que se separam os meninos dos homens!

Todos temos que enfrentar durante o curso de nossas vidas situações incertas, arriscadas, de grande tensão e que geram ansiedade e nervosismo. Alguns sentem corar, outros se arrepiam, outros gelam, outros ainda chegam a tremer.

Quase sempre o que nos aflige é a combinação da incerteza com a impotência. Existem momentos em que a incapacidade de determinarmos o futuro somada a incapacidade de controlá-lo leva-nos a um estado de choque. Nossas modalidades racionais parecem sofrer espasmos paralizantes, tudo o que funciona de maneira mecânica, impensada, quase involuntaria passa a necessitar de um proceder zeloso e atento como o de um aprendiz. Estranha-se o que é mais certo, convulsiona-se o que está mais sedimentado, tem-se dúvida até do próprio nome.

Nestes momentos surgem dois tipos de gente. Os que se apequenam, se introvertem, se enrolam para dentro de suas próprias bocas como se fossem meias. E os que permanecem sendo o que são. Não acredito que as personalidades histórico-cósmicas, como diria Hegel, os homens e mulheres decisivos dos grandes momentos, os Michael Jordans do basquete da vida real sejam pessoas que apresentem um "algo mais" nos momentos difíceis. Eles não são iluminados naquele momento, apenas permanecem brilhando com o brilho que sempre tiveram.

No fundo o que essas pessoas tem é uma maturidade existencial maior, muito provavelmente sem até se dar conta disto. Pois se o motivo do nervosismo é a incerteza e a impotência, nada mais normal para quem já sabe que estas são companheiras de todas as horas!

M.U.C.C.