segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Poema de passar o tempo

Mais do que fazer o tempo passar,

é preciso senti-lo passando.

Qual a distância entre o três e seis?

Quantas vezes se pode chegar a mil antes que venha um novo instante?

Sorri o velho Zenão de Eléa.

Mordi a isca de seu paradoxo.

Fina cutícula de consciência,

abissais profundezas de delírio.

Deja vu você comigo hoje?

Devo lhe dizer: "bom dia"?

Tempo é passado, ou não?

Mas e agora?

Responda quem puder!



M.U.C.C.

4 comentários:

Rafaella disse...

adorei seu poema professor! gostei do seu blog, virei fã. Continuee!

Marcão disse...

só posso dizer, obrigado!

Analu disse...

Vou te contar então que de tempos em tempos contratempos me tiquetaqueteiam
Mas no momento tou por um bom tempo num tempo tão bom... E por ser bom e ser tempo, sei que é momento com começo e fim!
E ficamos assim, entre tiquetaqueadas e temporadas de afins

Marcão disse...

ana já disse que o ruim dos seus comentários e que são melhores que os posts!!!!!