segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Cristal

Do choro da carpideira,

da viúva que ora grita.

Nasce um cravo

e morre o pranto.


De dentro da pedreira

brota bruta pedra brita.


Brado, bravo!

Brilha branco,

onde toda cor habita.

Morre-se a dor da sexta-feira

quando o Verbo ressuscita.

Toda dor tem seu compasso,

todo sucesso seu fracasso,

de onde quando em nunca nasce um cristal!




M.U.C.C.

Um comentário:

Will disse...

Olá, meu nome é Will. Sou autor do blog Celebrai.

Gostei do que li por aqui. Parabéns!

Quando puder, faça-nos uma visita: www.celebraii.com.br

Abs