sábado, 1 de janeiro de 2011

Eis a questão.

Quando a vida começa?
Quando ela termina?
Dois filhos vi nascer, muitos queridos vi morrer, não me disseram nada!
Fui ter com os biológos, fui ter com os teólogos, não me disseram nada!
Fico tentando buscar em mim,
uma só minha resposta,
que só em mim servirá.
Como o terno de um alfaiate que um dia vestirei.
Os gritos neonatálicos da prole, os batuques e assovios de meu avô doente sugerem:
O espaço/tempo do vivo é o período em que há música,
depois/antes silêncio.

M.U.C.C.

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