
Vermelhas carnes de vermelho pulsar,
de tão vermelhas vermelham a vida,
vermelham bochechas anaeróbias de amar.
Vermelho como os sapatos de Dorothy.
Vi vermelho nos olhos,
crianças sem colos,
não era show, era choro.
Choro de vermelha goela, sofridas princesas sem dote.
De vermelho se pintou o amor,
mas quase sempre de vermelho a rua também esta pintada,
de um vermelho que não vale risada,
de um vermelho-quase-preto e vingador.
Se há brancos, amarelos, pretos ou N.D.A. por dentro todos somos vermelhos.

M.U.C.C.
2 comentários:
somos todos, vermelhos... q coisa...
amei. ficou muito bom!
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