Nas ruas tortuosas dos cemitérios se encontram cidades velhas e novas, anteriores e posteriores às grandes catástrofes, às grandes vitória, às coisas pequenas também.
Sem perceber, ficam registradas épocas, contextos, uma continuidade insistente, um perdurar resistente às vicissitudes mais cotidianas.
Ao se ultrapassar os portais de um cemitério deve-se ter em mente a existência de um microcosmo particular, forjado ao debruçar de décadas, séculos que agrupam-se, alinham-se formando um labirinto de gentes e discursos muito familiares.
M.U.C.C.
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